3 segredos de pessoas que sempre recebem ofertas de emprego

Quem não gostaria de ter ofertas de emprego chegando constantemente? Muita gente conhece alguém assim: nunca se inscreve em nenhum processo seletivo, raramente envia currículos para novas empresas, mas mesmo assim é contratado em ótimos cargos. Ou ainda: não precisam negociar um bom salário ou são chamados para um emprego criado só para eles em uma companhia. Mas o que será que essas pessoas fazem?

Há quem use a palavra “sorte” para explicar. Mas não é bem assim. Essas pessoas não são necessariamente mais talentosas. Elas simplesmente aperfeiçoaram a forma de abordar a busca por um emprego. Essa abordagem diferente traz vantagens importantes. Pelo menos é o que defende o consultor de carreira Scott Anthony Barlow em artigo publicado na Fast Company. Ele comentou como você pode fazer para tornar a sua próxima transição mais rápida e mais bem-sucedida. Confira:

1. Esses profissionais não seguem as regras de inscrição
A abordagem padrão para se inscrever em um processo seletivo é seguir as instruções descritas no anúncio da vaga e contatar o recrutador, certo? Mas as pessoas que recebem ofertas de emprego sempre sabem que há outro meio – e que esse método pode resultar em uma oferta melhor.

Barlow conta que teve um cliente, Eric, que fez exatamente isso. Ele entrou em contato com pessoas que trabalhavam na companhia em cargos similares ao que ele estava buscando em um processo seletivo. Se a conversa ia bem, ele pedia que a pessoa o apresentasse ao gerente responsável pela contratação.

Você pode identificar e contatar futuros colegas ou o gestor diretamente (o LinkedIn é uma ótima ferramenta para isso), tanto para iniciar uma relação ou para fazer uma pequena investigação sobre a cultura da empresa.

Assim, em vez de ser apenas mais um nome em uma pilha de currículos, o seu futuro chefe pode ligar para o recrutador da empresa e dizer “eu acabei de conversar com Eric, você pode se certificar de que ele será entrevistado?”.

2. Eles se preocupam apenas com a entrevista
Em vez de focarem em ir bem na entrevista a qualquer custo, eles decidem se a empresa ou o cargo valem realmente a pena antes mesmo de se sentarem frente a frente com o recrutador. Eles têm a confiança e lembram que estão no controle.

Por exemplo, você pode fazer uma pequena investigação sobre a companhia, o recrutador e os outros funcionários. Veja o que é falado sobre a empresa na mídia. Sobre os potenciais colegas, tente descobrir quais causas eles apoiam, qual o tipo de pessoa que parece estar empregada na empresa.

Ironicamente, diz Barlow, essa confiança faz com que os profissionais pareçam mais desejáveis para a empresa do que os demais. Quando você é seletivo, você tem tempo de “fazer a lição de casa”, aprender sobre a empresa e chegar ao processo seletivo com mais conhecimento e convicção sobre a organização.

3. Eles não aceitam qualquer proposta
Esses profissionais estão buscando o emprego certo, não qualquer emprego. Enquanto muitas pessoas ficam felizes por conseguir uma oferta de emprego, esse grupo seleto quer uma posição que os deixe mais perto de seus objetivos de carreira, e por isso estão dispostos a negociar ou a negar ofertas que não alcancem seus requerimentos mínimos. Obviamente que isso significa ter claro o que é o “emprego certo”. Para determinar essas condições, é importante entender seus pontos fortes e o ambiente de trabalho que você busca.

Fazer essa lista de requerimentos mínimos é essencial, diz Barlow. Além do salário, pense no tipo de ocupação, benefícios, possibilidade de férias, horas de trabalho por dia. Com essa lista, fica mais fácil determinar quais empresas parecem oferecer o “emprego ideal” e, se você receber uma oferta, você estará preparado para fazer uma contraproposta.

“Em vez de pensar que isso vai reduzir suas opções e te deixar sem nada, lembre-se que estar focado no cargo ideal vai te ajudar a pensar nas possibilidades”, afirma o consultor. É importante também saber que pode ser necessário fazer ajustes e tentar coisas diferentes para conseguir chegar onde você quer. Mas saber o que se quer é um passo importante.

Fonte: Época Negócios

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