Como está a relação entre geração Z e mercado de trabalho?

Quando uma nova geração chega ao mercado de trabalho, os desafios estão neste mesmo momento. Como criar um ambiente de trabalho perfeito tanto para quem contrata quanto para a geração Z, que está chegando.

Nos primeiros dias de 2024 uma pesquisa da Intelligent descobriu o seguinte: gestores de empresas encontram problemas nessa nova geração e tem dificuldade em resolvê-los.

A pesquisa, que entrevistou 800 gestores de empresas dos Estados Unidos, detalhou que quatro de cada dez recrutadores afirmaram evitar a contratação de jovens recém-formados, citando falta de habilidades de comunicação (52%) e de ética de trabalho (62%) como os principais problemas.

A geração Z é assim mesmo?
Essa percepção, no entanto, não muda o fato que a geração Z, que cresceu com toda revolução digital recente, também traz características únicas capazes de impulsionar inovação e crescimento empresarial:

“Na verdade, a geração Z tem essa mentalidade empreendedora, com mais afinidade com a tecnologia, bem mais natural quando comparamos com outras gerações que tiveram contato com esses avanços enquanto estavam trabalhando. Este detalhe, se bem aproveitado, é muito benéfico para empresas, porém cabe aos gestores entender o que a nova geração quer para canalizar suas habilidades” explica Karina Pelanda, Gerente de Recrutamento e Seleção de Recursos Humanos da RH NOSSA.

Nova geração assumindo sua posição
Formada por pessoas nascidas entre 1995 e 2010, a geração Z já contabiliza 30 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o momento de encarar o mercado de trabalho chegou, com linguagem tecnológica própria e capacidade de adaptação muito ágil:

“A conectividade com a tecnologia deles é natural e não é esse o cenário de muitos negócios? As redes sociais e os canais de vendas, por exemplo, absorveram essas tendências. Ter colaboradores da geração Z faz todo sentido. Eles sabem trabalhar com desafios, em projetos e em grupos. As empesas precisam aproveitar essa presença mais dinâmica e interativa” conta Pelanda.

A especialista diz ainda que as empresas devem aprender a trabalhar com essa geração para construir equipes mais diversificadas para que os demais colaboradores, de outras gerações, possam tanto aprender, quanto ensinar com quem está chegando.

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