Em um cenário global pautado por iniciativas de ESG (Ambiental, Social e Governança), empresas buscam estratégias para se destacar com responsabilidade sem perder em competitividade e produtividade.
Um dos pilares dessa nova fase, a logística reversa, se consolidou como uma das ferramentas mais poderosas enquanto imagem corporativa e também um agente de mudança e competitividade.
Segundo Renato Pádua, gerente comercial e operações da RH NOSSA, a implementação de um sistema eficiente de logística reversa é hoje um diferencial estratégico que impacta diretamente a rentabilidade e a imagem corporativa:
“Mais do que uma exigência ambiental, a logística reversa tornou-se uma estratégia de sobrevivência e destaque no mercado. Empresas que adotam essa prática conseguem transformar o que antes era visto como resíduo em matéria-prima, reduzindo desperdícios e reforçando seu compromisso real com a sustentabilidade”, afirma Pádua.
Entre os benefícios das empresas para um projeto de logística reversa bem estruturado, estão a reutilização de paletes ou de embalagens de papelão ondulado, são multifacetados e vão além do marketing “verde”.
Programas de logística reversa, como o “Mãos pro Futuro” pela AMCHAM, recuperaram cerca de 200 mil toneladas de embalagens pós-consumo em 2024, o equivalente a aproximadamente 32,6% da quantidade total de embalagens colocadas no mercado no ano anterior pelas empresas participantes. Outras iniciativas reportaram que mais de 1,8 milhão de toneladas de embalagens retornaram ao ciclo produtivo desde 2021:
“Iniciar um projeto de logística reversa é mostrar ao mercado que a gestão ambiental está integrada à estratégia central da empresa. Esse processo envolve planejamento, implantação e controle rigoroso da movimentação de materiais e informações. É um fluxo inteligente que exige engenharia, uso racional de recursos e controle de descarte” finaliza Renato.


