O primeiro passo para o sucesso depende de uma escolha

Quero começar este artigo lhes propondo um desafio. Quando estiverem no seu trabalho, parem e observem o ambiente da empresa por cinco minutos. Percebam que, dentro da própria organização na qual atuam, há todo um universo de diferentes perspectivas.

Há aqueles que, por exemplo, quase sempre demonstram segurança e disposição para enfrentar qualquer desafio, ao passo que outros aparentam – ainda que tentem disfarçar – uma insatisfação constante e, de modo geral, encaram qualquer tarefa como se fosse um fardo.

É fácil imaginar que o primeiro grupo terá mais chances de alcançar seus objetivos na vida profissional, certo? Entretanto, para mim, o questionamento mais importante que se esconde nesse raciocínio é o seguinte: o que determina o comportamento de alguém diante de um obstáculo? E, indo mais além: é possível mudar a forma como encaramos nossos problemas? Neste artigo, tentarei chegar a essas respostas. Comece pelas finanças: A Racon dá dicas para você se organizar financeiramente e alcançar os objetivos Patrocinado 

Definindo o sucesso
Mas não precisamos ter pressa. Antes de analisarmos os pontos acima, me parece importante definir o conceito de sucesso. Muitas pessoas associam o sucesso à popularidade. Essa perspectiva não está totalmente errada, mas é, no mínimo, incompleta. Ser bem-sucedido, ao meu ver, envolve o alcance de três estágios principais:

– Satisfação com o que se faz;

– Vontade de desenvolver-se constantemente;

– Capacidade de encarar problemas como fontes de aprendizado.

Estas características são importantes pois, na maioria dos casos, o reconhecimento externo não surgirá da noite para o dia e, este pequeno conjunto de habilidades emocionais lhe darão estrutura para lidar com diferentes situações, pessoas e desafios.

Crença no autodesenvolvimento x crença na permanência
Agora que já temos uma definição de sucesso, podemos passar a nossa primeira questão: O que determina o comportamento de alguém diante de um obstáculo? Para responder essa pergunta, quero desenvolver uma reflexão a partir dos estudos da professora do departamento de psicologia de Stanford, Carol Dweck, que teve seu livro, Mindset, recentemente analisado na Revista Exame.

Segundo a pesquisadora, o que diferencia nosso comportamento, ou melhor dizendo, nosso mindset – a forma como enxergamos e lidamos com uma determinada situação – é o conjunto de crenças que pode estar arraigada em nós desde a infância.

 Graças a isso, há quem encare um problema como uma maneira de adquirir novos conhecimentos e experiências, e há quem se sinta um fracasso, alguém em completo estado de desmotivação diante de simples obstáculos.

No primeiro caso, temos aqueles que creem no autodesenvolvimento, no crescimento constante e que, por isso, encaram como bem-vindos os desafios da vida. Já no segundo caso, o que temos é a crença na permanência, no imutável. São aqueles que buscam ao máximo situações de segurança, pois, no fundo, se acham incapazes de lidar com novidades.

Esforço e experiência
Os pontos positivos advindos da crença no desenvolvimento é a convicção de que, com esforço, podemos adquirir novos saberes, experiências, conquistar metas ambiciosas e ter uma vida, tanto profissional quanto pessoal, rica e significativa. Aqueles que acreditam no desenvolvimento não escondem suas falhas, pois não se envergonham delas e sabem que, em condições naturais, todos nós temos potencial de crescimento.

O problema da acomodação
O grande risco de acreditar na permanência é a acomodação. Por mais que seja possível alcançar, por exemplo, uma posição de destaque em uma empresa, o mais provável é que tal profissional se acomode com fórmulas e processos já conhecidos de seu mindset, evitando uma busca genuína que, consequentemente, demanda esforço e vontade, por novos conhecimentos.

Levando em conta que vivemos em um mundo cada vez mais regido pela inovação, as chances desse profissional tornar-se obsoleto são muito expressivas.

Abraçando a mudança
A boa notícia é que, sim, é possível mudar a forma como encaramos nossos problemas. Tudo envolve um processo de alteração das crenças que formam nosso mindset. Como explica Carol Dweck “as características humanas não são simplesmente como cartas de baralho que você recebe e com as quais tem de conviver.”

É verdade, mudar crenças poderosas, fortemente enraizadas em nossa visão de mundo, não é algo simples. Será necessário, primeiramente, entender processos internos, abrir-se para o autoconhecimento e perceber que, afinal, você é capaz de se autodesenvolver, de aperfeiçoar-se constantemente. Se chegou ao fim deste artigo, certamente você já está caminhando nessa direção.

Fonte: Administradores

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