Teoria da satisfação

Muitos gestores inconscientemente decretam a falência da organização, nos ambientes, bem-estar e entrega/alcance de resultados. Isso se deve ao treinamento e condicionamento errado de gestores-colaboradores. Dessa forma, gestores e colabores tem necessidades ou satisfação, assim quando não supridos podem ocasionar impactos no nível de tarefas, atividades e rotinas. Estes tem mensuração nos campos fisiológicos, psicológicos, de gestão e em humanidades. Pensar nas consequências de feedback turvo e inexpressivo, malbaratamento dos processos e não inspiração de liderança podem ocasionar danos irreversíveis nos processos gestionais e da entidade. Trouxemos uma teoria da satisfação, baseados pelo reflexo da economia e conceitos psicológicos, humanos e fisiológicos.

O mundo corporativo tem cobrado muito das pessoas, principalmente, dos gestores. Acontece que no tratamento entre gestor-colaborador, a assimetria informacional é quase corriqueira. Tarefas, atividades e rotinas são desencontradas entre eles, gerentes que desejam metas inalcançáveis ou atividades discrepantes utópicas, desgastando a saúde física e mental de seus colaboradores.

Mas antes de tudo isso, é preciso entender os bastidores da economia, da gestão, da psicologia e da fisiologia. Porque gestores agem mais como algozes de que como líderes que influenciam processos? É fácil a sua resposta, pois o controle e a gestão mental estão esquecidas e corrompidas, atravessando os processos, atividades e rotinas, certamente, sufocando talentos, capacidades e bons profissionais.

Em economia, os estudiosos tem a curva da demanda, da necessidade e da satisfação. Em outras palavras, a satisfação no economês é aquela obtida, por exemplo, se você consome um prato de macarronada uma vez por semana, e após um mês você começa a ingerir todo dia da semana macarronada. No primeiro consumo, sua satisfação está maior que na segunda, pois seu nível de tolerância reduz drasticamente, quando ingerido a macarronada todo dia.

De outro lado, a gestão requer zelo, diligência, humanidade e feedback, capazes de proporcionar transparência e clareza na estipulação de metas, atividades, processos e rotinas das mais variadas. Não é qualquer gestor que se satisfaz com o trabalho de seus colaboradores. O que para Cicrano não é para fulano, pois a visão de mundo e específico entre eles são diferentes. Mas, mesmo assim não quer dizer que não possa ser melhorado isso. O treinamento e a formação do gestor devem ser antecedidos de uma visão gerencial contemporânea, psicologia, humanidades e fisiologia. Um bom gestor pode inspirar liderança e melhores resultados, enquanto o péssimo, consequência altamente danosas como, assédio moral, sexual e danos na fisiologia do colaborador e a consequente redução dos resultados da entidade.

Em muito tempo atrás, o homem foi considerado como máquina ou meio de produzir mais e mais, porém o taylorismo e o fordismo trouxeram colaboração para o novo modo de pensar nos resultados e processos gestores-colaboradores-entidade. Dessa forma, cada pessoa ou colaborador tem seu timing e a possibilidade do gestor alavancar as suas competências, através da liderança e inspirando resultados pelos colaboradores-entidades.

Destaco a teoria da satisfação na gestão pública e privada, como mecanismos de proporcionar entendimento do funcionamento da gestão, pessoas e processos. Assim, compreender que o feedback por si só não traz resultados, porém alçados pela transparência e conhecimento pode trazer incomensuráveis benefícios e seus resultados. O conhecimento do feedback positivo ou negativo é crucial, pois alguns gestores criticam de forma depreciativa, infundada. Ao passo da crítica não transparente e sem conhecimento o gestor posiciona a atitude do liderado ou colaborador a não entender e diminuir sua satisfação em relação à tarefa, maximizando a satisfação do gestor. E, nisso tudo, há um choque evolutivo entre líder-liderado, pois a tendência da situação e o ambiente da organização piorar são altamente impactante não nos processos, atividades, mas também nos resultados dela, vejamos a seguir a figura:

Satisfação Colaborador

Nesse cenário, esta teoria proposta tem o cunho de levantar debates de alto nível, proporcionando treinamento e condicionamento de gestores a conhecerem a fisiologia, a gestão, psicologia e humanidades. Dessa forma, o colaborador sempre tem em mente uma satisfação sempre maior que o esperado pelo gestor, e o gerente menor satisfação em relação ao liderado, assim a teoria é inversa, no qual, olhando no espectro das tarefas, atividades e rotinas têm que na prática o sentimento de satisfação no final da tarefa ou entrega dos resultados é menor do colaborador em relação ao gestor, mas também o nível por ser maior do gestor não quer dizer muitas vezes que eles estejam satisfeitos. Embora que na realidade 1, destaca-se assimetria informacional ou discrepância na prática de sentimento de satisfação, já no 2 temos a linha ou faixa ideal de satisfação, onde os dois ao final do processo sentem satisfação semelhantes, repulsando a assimetria informacional ou a degradação do processo gerencial. Assim, o treinamento e condicionamento de gestores e colaboradores são de suma importância, não só ao bem-estar da entidade, clima organizacional e da fisiologia dos colaboradores, mas também para o alcance dos resultados de maneira racionalizada, consciente e de alto nível de satisfação de ambos.

Fonte: Falando da Gestão
Foto: mishism

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